Antes que anoiteça

"Por razões que não vêm ao caso, as últimas semanas, difíceis para mim, têm-me obrigado a pensar no passado e no presente e a esquecer o futuro. Sobretudo o passado: tornei a encontrar o cheiro e o eco dos hospitais, essa atmosfera de feltro branco, onde as enfermeiras deslizam como cisnes, que nos tempos de interno me exaltava, o silêncio de borracha, brilhos metálicos, pessoas que falam baixinho como nas igrejas, a solidadriedade na tristeza das salas de espera, corredores intermináveis, o ritual de solenidade apavorante a que assisto com um sorriso trémulo a servir de bengala, uma coragem postiça a mal esconder o medo. Sobretudo no passado porque o futuro se estreita, e digo sobretudo o passado visto que o presente se tornou passado também, recordações que julgava perdidas e regressam sem que se dê por isso, os domingos de feira em Nelas, os gritos dos leitões

(lembro-me tanto dos gritos dos leitões agora)

um anel com o emblema do Benfica que aos cinco anos eu achava lindo e os meus pais horrível, que aos cinquenta anos continuo a achar lindo apesar de achar horrível também, e julgo ser altura de começar a usá-lo uma vez que não me sobra assim tanto tempo para grandes prazeres. Quero o anel com o emblema do Benfica, quero minha avó viva, quero a casa da Beira, tudo aquilo que deixei fugir e me faz falta, quero a Gija a coçar-me as costas antes de me deitar, quero o pinhal do Zé Rebelo, quero jogar pingue-pongue com o meu irmão João, quero ler Júlio Verne, quero ir à Feira Popular andar no carrocel do oito, quero ver o Costa Pereira defender um penalti do Didi, quero trouxas de ovos, quero pastéis de bacalhau com arroz de tomate, quero ir para a biblioteca do liceu excitar-me às escondidas com a «Ruiva» de Fialho de Almeida, quero tornar a apaixonar-me pela mulher do faraó nos «Dez Mandamentos» que vi aos doze anos e a quem fui intransigentemente fiel um verão inteiro, quero a minha mãe, quero o meu irmão Pedro pequeno, quero ir comprar papel de trinta e cinco linhas à mercearia para escrever versos contadas pelos dedos, quero voltar a jogar hóquei em patins, quero ser o mais alto da turma, quero abafar berlindes

olho de boi, olho de vaca, contramundo e papa

quero o Frias a contar filmes na escola do senhor André, a falar do Rapaz, da Rapariga e do Amigo do Rapaz, filmes que nunca vi a não ser atrvés das descrições do Frias ( Manuel Maria Camarate Frias o que é feito de ti?)

e as descrições do Frias eram muito melhores do que os filmes, o Frias imitava a música de fundo, o barulho dos cavalos, os tiros, a pancadaria no «saloon», imitava de tal forma que a gente era com se estivesse a ver, o Frias, o Norberto Noroeste Cavaleiro, o homem que achou que eu lhe estava a mexer no automóvel e se desfez num berro

- Trata-me por senhor doutor meu camelo

a primeira vez que uma pessoa cerscida me chamou nomes e eu com vontade de responder que o meu também era doutor, que ao entrar no balneário do Futebol Benfica para me equipar o Ferro-o-Bico explicou aos outros

- o pai do ruço é doutor

e houve à minha roda uma nudez respeitosa, o pai do ruço é doutor, quero voltar a apanhar um táxi à porta de casa e o chofer perguntar:

- É aqui que mora um rapaz que joga hóquei chamado João?

e quero tornar a espantar-me por ele tratar assim o pai do ruço, quero partir um braço e ter gesso no braço ou, melhor ainda, uma perna para andar de canadianas e assombrar as meninas da minha idade, um miúdo de canadianas

achava eu, acho eu

não à rapariga que não deseje namorar com ele e além disso os carros param para a gente atravessar a rua, quero que o meu avô me desenhe um cavalo, eu monte no cavalo e me vá embora daqui, quero dar pulos na cama, quero comer percebes, quero fumar às escondidas, quero ler o «Mundo de Aventuras», quero ser Cisco Kid e Mozart ao mesmo tempo, quero gelados do Santini, quero uma lanterna de pilhas no Natal, quero guarda-chuvas de chocolate, quero que a minha tia Gogó me dê de almoçar

- Abre a boca Toino

quero um pratinho de tremoços, quero ser Sandokan Soberano da Malásia, quero usar calças compridas, quero descer dos eléctricos em andamento, quero ser revisor da Carris, quero tocar todas as cornetas de plástico do mundo, quero uma caixa de sapatos cheia de bichos de seda, quero o boneco da bola, quero que não haja hospitais, quero que não haja doentes, quero que não haja operações, quero ter tempo para ganhar coragem e dizer aos meus pais que gosto muito deles

( não sei se consigo)

dizer aos meus pais que gosto muito deles antes que anoiteça senhores, antes que anoiteça para sempre."

crónica de 15 de Dezembro de 1996, in Crónicas do Público (1996)

Antonio Lobo Antunes

Em homenagem a José Carlos Ary dos Santos

Cavalo à solta

Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve, breve
instante da loucura

Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa

Em ti respiro
em ti eu provo
por ti consigo
esta força que de novo
em ti persigo
em ti percorro
cavalo à solta
pela margem do teu corpo

Minha alegria
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.

Por isso digo
canção castigo
amêndoa travo corpo alma amante amigo
por isso canto
por isso digo
alpendre casa cama arca do meu trigo

Meu desafio
minha aventura
minha coragem de correr contra a ternura

VIP do mês- Herman José

Pois é; o nosso VIP deste mês, pode não ser agradável a alguns leitores que possam vir cá dar uma eventual espreitadela, pois o nosso VIP é suscitador tanto de amores como de ódios.
Pintar o cabelo de loiro, dizer palavrões e a sua recente mudança para o pior canal televisivo nacional (TVI) provocam em algumas pessoas um ódio tal ou uma desilusão total o que não é o que sinto de maneira alguma pois tenho o maior respeito pela figura de Herman como artista e inteligência que foi e que é.
O que é certo, é que este rapaz de 54 anos, que nasceu Herman José Von Krippahl em Lisboa, é o pai de toda esta nova geração de artistas cómicos que temos (Gato Fedorento, Os contemporâneos etc..).
Filho de um cinéfilo alemão, e uma mãe portuguesa, nascido lisboeta, no ano de 1954, no dia 19 de Março. Aos 4 anos Herman protagonizava os filmes amadores de seu pai, o que começou a cativá-lo para a representação. Estudou desde sempre no colégio alemão e aos 18 anos começaria a ter as primeiras aparições em televisão no programa "No tempo em que você nasceu". Com a democracia, Herman põe de parte a ideia de um curso superior em Munique.
Mais tarde, Herman começa em grande a sua carreira como "rei do humor contemporâneo português" com "Tal Canal" em que utiliza um género muito aproximado dos seus principais ídolos, Monty Python; um humor non-sense, corrosivo e inteligente. O "Tal Canal" acabou e não por vontade do próprio Herman, porém, "o verdadeiro artista" não se abateria e algum tempo depois lançou "Casino Royal", uma série passada em Lisboa na época da II Guerra Mundial, que para mim foi a melhor série deste.
Herman teve várias provas de um humor inteligente e de qualidade e isso é de louvar e de admirar para além disso, penso que Herman José criou toda uma geração de novos humoristas.
Herman José Von Kripphal está de parabéns pela marca que deixou no humor português!

Seis personagens à procura de um autor

Ontem, dia 17 de Outubro , tive a feliz experiência de ter assistido a um dos melhores clássicos contemporâneos de sempre. Um texto magnífico de Pirandello sobe ao palco do S.Luiz.
"Seis personagens à procura de um autor" é uma peça de Luigi Pirandello, autor e encenador do séc XX. Fala-nos da realidade, do sentido da vida e de quem somos.
Uma companhia de teatro está oucupadíssima a tentar montar uma peça (também esta de Piradello embora não se explícite qual) e eis senão quando uma misteriosa família de luto entra teatro a dentro; o Pai, a Mãe, o filho mais velho, a filha mais velha, o filho mais novo e a filha mais nova. São seis personagens e estão à procura de um autor que possa escrever e encenar o seu drama familiar. Aí, pensando que se tratava de uma brincadeira, o encenador manda-os embora, mas estes recusam-se a deixar o teatro e, no meio de muita discussão, sem querer, começam a contar a sua história, nisto, ao decorrer, o encenador e todos na companhia, começam a interessar-se e a ouvir o que aquela família tinha para contar.
"Nós somos mais reais que vocês! A nossa realidade não muda!"; "Há que nasça flor, há quem nasça pedra, animal, até mulher...e há quem nasça personagem..."
É um textomagnífico e muito filosófico que nos diz que cada um de nós é uma personagem distinta, que a nossa história até hoje não muda e nós só somos as personagens que somos por essa mesma história.
Esta peça conta com a encenação de Jorge Silva Melo e o brilhante desempenho de um vasto elenco com destaque óbvio para João Perry, Sylvie Rocha, Pedro Gil e Pedro Luzindro. São os Artistas Unidos no S.Luiz com "Seis personagens à procura de um autor" até hoje, dia 18 de Outubro, às 21h.

As 10 melhores músicas de sempre

Já que já me dei ao trabalho de fazer uma lista com os 10 melhores filmes de sempre, também me vou dar ao trabalho de fazer uma lista com as 10 melhores músicas de sempre.

1ª-"Bohemian Rhapsody"-Queen: Uma genial mistura de ópera com rock e a voz extraordinária de Mercury. Muito surreal na sua concepção...a parte do meio é a melhor.

2ª-"9ª sinfonia"-Bethoven: Uma musicalidade espampanante que nos eleva...magestoso, imperial. Algo digno de um deus.

3ª-"The trial"-Pink Floyd: Fala-nos da raça humana e das suas fraquezas e da sua insignicância, com uma musicalidade e vozes assustadoras demais para não se ouvir e voltar a ouvir.

4ª-"Hey Jude"-Beatles: Uma canção cheia de esperança, positiva e alegre. Os fab 4 dizem-nos que no amor e na vida há que agarrar as oportunidades e não fazer do mundo um lugar escuro e estranho. Sermos alegres é que é preciso.

5ª-"Crazy"-Gnarls Barkley: Uma música que apenas nos fala de ser maluco, louco...há algo mais fascinante do que a loucura das coisas e do ser?

6ª-"Smile"-Charlie Chaplin: O génio do cinema mudo fala-nos desta vez com voz e em música. Diz-nos que o sorriso pode ser tudo.

7ª-"Valerie"-Amy Winehouse: "Porque não voltas, Valerie?", a meu ver esta canção extraordinariamente interpretada por Amy e a sua voz falam da saudade, da preocupação, do amor, da dor. Impressionante que as letras de Amy possam ser tão tristes quando lidas e quando nós as ouvimos soam tão alegres...

8º-"King Herods song"-Jesus Christ Superstar: Espero que almas mais cristãs não se ofendam com isto, mas de facto é das melhores músicas jazz de sempre...pelo menos para mim. Fabulosa a maneira como esta canção questiona a credibilidade da figura de Jesus.

9ª-"Thriller"-Michael Jackson: Merece tudo pela música, sons, voz off de Vincent Price, vídeo-clip e voz de Michael. Assustador!

10ª-"Imagine"-John Lennon: Apelando à paz e a um espírito hippie muuuuuito grande. Faz-nos acreditar que um dia o mundo será um lugar melhor. Não deixem de acreditar nisso.

VIP do mês- Frederico Fellini

Olá caros leitores, sei que há algum tempo que não escrevo para o blog. Enfim, como as saudades afectam a todos e a lembrança também, bem como o esquecimento, decidi escrever. Desta vez para dar o lugar do VIP deste mês a alguém que já há muito que deveria ter tomado este lugar. O maior cineasta do cinema neo-realista italiano, reconhecido pelas suas obras de culto por todo o mundo e já aqui referido como "génio" falando sobre um dos seus fabulosos filmes: Amarcord (que por engano, ao editar certos erros no artigo publiquei-o outra vez e poderão vê-lo em baixo).

Então, se são fãs do senhor Fellini vão gostar de ler este tributo a ele...ou não.

Frederico Barbiani Fellini nasceu em Rimini, Itália, a 20 de Janeiro de 1920. Fellini vivia com os pais, Ida Barbiani e Urbano Fellini, e com os irmãos Riccardo e Maria Maddalena em Rimini mas

em 1939 muda-se para Roma, porém, Fellini imprimiu muitas das suas vivências infantis e juvenis em algumas das suas obras: "8 e meio"e "Amarcord". Em Roma começou a escrever para um programa semanal "Marc'Aurelio" em que entrevistou o actor Aldo Fabrizi dando início a uma amizade e com quem trabalhou mais tarde em rádio.

Mais tarde vir-se-ia a casar com Gulietta Masina com quem teve um filho mas que viria a falecer com 2 meses de vida.

Fellini para além de rádio e de escrever para "Marc'Aurelio" também desenhava e era um prestigiado cartunista.

Em 1950 "Mulheres e Luzes" foi o primeiro de muitos e bons filmes do cineasta, mas os mais conhecidos são: "La dolce vita", "8 e meio", "Amarcord" e "Casanova".

Fellini ainda hoje é uma inspiração e referência para grandes realizadores de cinema contemporâneos como Allen, Tim Burton, Martin Scorsese, Almodóvar, Kubrick entre outros. É de aplaudir o seu génio e a poesia das suas obras que nos fizeram rir alarvemente ou chorar desesperadamente em cada filme. Grazie signore Fellini!!!

Dedicado a todos os fellinianos entre outros ;)

Frederico e Gulietta, sua mulher:

O humor contemporâneo português

Falando-vos do humor; especialmente o humor em Portugal, coisa que por vezes me apraz até bastante, não por ser nacionalista, mas por ser grande fã do humor e reconhecendo que algum humor português está à altura de muitos "Monty Pythons", muitos "The Offices", muitos "Alô Alôs" etc.
Não posso deixar, de fazer um breve resumo daquilo que demais importante se passou com o humor em Portugal nos últimos tempos, podendo assim chegar onde quero: temos então a boa da revista á Portuguesa, coisa que não dispenso, pois não me afasto dalgumas raízes populares; a anedota tão antiga, coisa que não me satisfaz assim tanto pois não acho graça à graça quando forçada. Os sketches, coisa importada e adaptada para um formato mais português, que começa na altura de Francisco Nicholson e Armando Cortez com "Riso e Ritmo", um programa da RTP dos anos 50 em que os dois tão conceituados actores, faziam sketches a um ritmo rápido, eficaz e natural, coisa que preparava o público àquilo que viria uns anos mais tarde com Raul Solnado em ZipZip, em que este e os seus colegas (Fialho Gouveia e Carlos Cruz) não só montavam sketches ao vivo como começariam em Portugal um formato completamente novo, o "stand-up comedy", nome que na altura era completamente desconhecido, chamando-se só então, "piada em pé"; Raul Solnado, o actor do programa por excelência, punha-se então à frente de um microfone e contava histórias de personagens irreais, como a tão famosa "Guerra de 1908", "A história da minha vida" etc.
A altura dos sketches não teria morrido, pois um pouco mais tarde apareceria por via de Nicolau Breyner, um dos melhores humoristas portugueses, Herman José, que se estreou na comédia em "Nicolau no país das maravilhas", viria mais tarde à berlinda, liderando um fantástico elenco de actores, com "O tal canal", que segundo o que soube era para se chamar "O terceiro canal". Herman, criou notáveis personagens que ainda hoje não esqueçemos, ou não me digam que já esqueceram a Marilu, ou a Maximiana ou mesmo o Tony Silva? Não só notáveis personagens criou o "verdadeiro artista" mas também se tornou campeão de bordões. "Não havia nexexidade", "Letslookatatrailer", "eu é que sou o presidente da junta" ou "Eu é mais bolos" são só alguns dos muitos bordões de Herman. Pessoalmente a melhor série de Herman foi "Casino Royal" em que Herman (Artur Royal) e a sua equipa vivia num pobre casino lisboeta durante a II Guerra Mundial em que os únicos clientes, pareciam ser espiões que por sinal eram extremamente incompetentes. Herman viera para instaurar definitivamente o humor non-sense no país que, até aí nunca tinha sido muito utilizado. A partir daí começaria toda uma nova geração de humoristas, a geração que alguns chamam "A geração Herman".
Começamos então com pessoas como Nilton, Nuno Markl, Bruno Nogueira, Maria Rueff(anteriormente actriz da equipa-Herman) e não esqueçendo os Gato Fedorento e aqueles que são o alvo deste artigo que vos escrevo, "Os contemporâneos".
Pois é, Os contemporâneos, senhoras e senhores. Na minha opinião conseguiram ser melhores que os Gato Fedorento. Dotados de uma inteligência como não há muitas, um sentido de humor altamente negro e corrosivo e uma grande capacidade de trabalhar com poucos meios. Nota-se a sua influência do humor anglo-saxónico (Monty Python) e a sua influência hermaniesca, devido à sua tendência para asnear.
Já causaram polémica devido a alguns sketches ou possíveis tiradas por parte dos actores, nomeadamente de Nuno Lopes (actor fabuloso!) ao interpretar o papel do "Chato"; um deficiente (mental?) que nada faz na vida a não ser mandar as "pessoas normais" (como o próprio refere) trabalhar. Algumas pessoas acham-no um "gozo aos deficientes", pois eu acho-o o personagem perfeito para algumas personagens bem reais da nossa sociedade, que são "deficientes" (em sentido figurado) ao ponto de nada fazerem na vida a não ser reclamar. Não falo só no caso de Portugal pois idiotas há em todo o lado e no fundo somos todos um pouco idiotas mas, há que saber distinguir os mais idiotas dos menos idiotas e acreditem, caros leitores, há bastante gente MUITO idiota. Ao ver o "Chato" penso que todos os espectadores deveriam olhar para a personagem, não como um gozo mas como uma crítica divertida e crua a todos nós, assim, talvez possamos olhar para nós e para os outros de uma maneira menos arrogante e generalista.
Outro dos melhores sketches dos contemporâneos é de facto o do "gay GLS", em que, mais uma vez, Nuno Lopes, interpreta o papel de um recepcionista brasileiro homosexual dum hotel lisboeta. Certo dia, entra um casal e pergunta-lhe, qual o melhor sitío para sair à noite e com um ar carente tentando chamar à atenção do homem deste casal, este responde que não há nenhum sitío na cidade a não ser uma discoteca GLS (segundo ele: Gay, Lésbica e Simpatizante), em que este afirma frequentar mas apenas como simpatizante (ele é nitidamente bicha).
O que é certo, meus amigos, é que este grupo de jovens e promissores actores\humoristas, são dos melhores grupos cómicos que já vi. Posso evidenciar os que penso serem os melhores do grupo: Nuno Lopes, Manuel Marques e Bruno Nogueira.
Os contemporâneos são um olhar cru, bem disposto e atento da sociedade, passando pelos diversos parâmetros desta.

Amarcord

Outro dia, não me lembro bem qual, estava ali, pura vítima de insónia, em frente à televisão esperando que algo com algum teor de qualidade pudesse vir a aparecer. Na televisão portuguesa, mais precisamente nos quatro canais, não se tem muita sorte. Subitamente, volto ao canal inicial do meu zapping de quatro canais e, não estando a dar nada que pudesse ser eventualmente conssumível passei para o seguinte com uma ténue esperança...para minha sorte, estava a dar na RTP2 um filme que sempre quisera ver, Amarcord; um filme de Frederico Fellini, esse grande monstro do cinema italiano, principalmente da época neo-realista que eu adoro e venero completamente!!
Ora, sendo eu, uma amante do cinema como sou, tinha que evidenciar este momento. Amarcord fala da vida de adolescente de um rapaz, Titta e todas as suas peripécias com os amigos e a família.
Titta e a família vivem numa vila(ou cidade) perto do mar em Itália, em plena época da Itália fascista. Titta, sendo adolescente, vive no seu mundo de erotismo juvenil que partilha com os seus colegas, dando largas à imaginação quando andam todos atrás das senhoras lá da terra. A família de Titta é muito pouco convencional, sendo seu pai comuna numa época negra. Este, arranja imensos problemas tanto em casa como na vila, envolvendo-se em manifestações e esquemas contra o regime. Titta, o rapaz, vive a sua vida pouco se importando com os seus problemas em casa. O padre lá da terra, outra boa personagem saída do génio de fellini, também muito pouco convncional, arranja pretextos para fazer o povo pensar que tudo o que o este fazia de natural de vital estava mal aos olhos da igreja, como masturbação de jovens de 15 ou 16 anos.
Esta obra está repleta de fetichismos pela parte dos jovens protagonistas, como a Gradisca, senhora quarentona ou cinquetona com um corpo fabuloso e um ar de diva à Sofia Lauren, ou seja, alvo de fantasias sexuais.
É uma obra muito leve para fellini, repleta de um humor alegre, juvenil e erótico, muito bem disposta com uma banda sonora de ficar no ouvido que recomendo a todos.
Um filme para toda a família!!!

VIP do mês-The Beatles

Depois de tanto tempo sem escrever para o blog devido à falta de meios, quero regressar com a alegria que a música dos nossos vips do mês nos transmite. Sim, "nossos", pois são, desta vez, mais que um, são n realidade quatro; ou melhor, os fab 4. Sem mais rodeios, tenho o prazer de homenagear neste Agosto quente de 2009, uma das bandas com mais sucesso de sempre: os Beatles!

A banda foi fundada por, nem mais nem menos do que: John Lennon, e Pete Shotton,Eric Grffths, Bill Smith e Rod Davis; os rapazes de Liverpool. A banda, criada no final dos anos 50, começaria, não por se chamar "The Beatles" mas sim "The Black Jacks" mais tarde denominada por "The Quarrymen" por homenagem à sua escola. Mais tarde Pete, Eric, Bill e Rod deram lugar aos lendários Paul, Ringo e George que juntamente com John formaram aquela que viria a ser umas das bandas ou, a banda de maior sucesso de todos os tempos.

Depois de estarem todos juntos, mudaram outra vez de nome, desta vez para "Johnny and the Moondogs" passando por uma mudança para "Long John and the beatles". Acabou por ficar "The Beatles" então.

Assim foi, os rapazes que esgotavam bilheteiras, faziam adolescentes histéricas desmaiar e atirar roupa interior para o palco. Há quem diga que muitas vezes não se conseguia ouvir a música pois esta era abafada pelos gritos das fãs.

Os anos foram passando e com eles os beatles envelhecendo mas fazendo história na música. Deixaram êxitos como: "A hard day's night", "yellow submarine", "sargent peppers lonely hearts club band", entre outros.

Depois de alguns anos, o grupo separou-se, e os fab 4 começaram a ter a sua própria carreira a solo.

John casou-se com Yoko Ono, com quem passou os seus últimos tempos em NY, antes de ter sido brutalmente assassinado por um fã, George viria a morrer mais tarde deixando Ringo e Paul neste mundo para continuar o noe dos beatles vivo.

Hoje, Paul e Ringo andam pelo mundo por vezes separados, por vezes juntos, a relembrar a todos os êxitos da maior banda do mundo.

Desculpem caros leitores

Olá caros leitores, peço desculpa por não ter escrito nos últimos meses, e digo "peço" pois uma das pessoas que fazia parte deste projecto já desistiu de me acompanhar, por isso sou só EU agora. Nos últimos meses não tenho tido essa coisa tão boa que é a internet, disponível, e tenho que admitir que, sendo verão, tenho estado ausente como muito boa gente. Porém , vou continuar a escrever sempre que tiver oportunidade. Obrigada.

Os 10 melhores filmes de sempre

1º-"The Nightmare Before Christmas"- Um espectacular musical e espectaculares personagens saídas do génio de Tim Burton. Nada a dizer...fabuloso!!

2º-"Habla con Ella"- Da autoria de Pedro Amodóvar. Pungente, "pesado", trágico, fantástico!

3º-"Feios, porcos e maus"-Uma das melhores películas italianas pertencentes ao género do neo-realismo. Actores maravilhosos para personagens surreais. Extremamente cómico e por outro lado, estremamente pungente. A caracterização da anarquia, do caos, da pobreza e da falta de moral nunca tinha sido tão bem feita.

4º-"Clockwork orange"-O melhor e mais peturbante trabalho de Kubrick. Falando sobre violência e psicopatia, Stanley dá-nos a conhecer o mundo de Alex e seus companheiros. Uma obra surreal com leite, chapéus de coco, protecções para genitais, fatos de astronauta, bengalas e músicas de Beethoven à mistura.Não se assuste.

5º-"O meu tio"-Uma comédia ternurenta à boa maneira francesa, obra muda que conta com a extraordinária realização e protagonização de Jacques Tati. Vai apaixonar-se!

6º-"Quimera do ouro"-O génio de Chaplin num dos melhores filmes da história. Também contém uma das melhores cenas de sempre, em que Charlot faz uma genial dança com dois pães. Para ver:http://www.youtube.com/watch?v=xoKbDNY0Zwg

7º-"Lolita"-De Adrien Lyne, a versão mais recente da obra de Vladimir Nabokov já antes adaptada por Kubrick. Adrien conseguiu porém, criar um filme mais pungente, dramático e extremamente perturbante, não sendo aconselhável a pessoas mais sensíveis ou crianças.Contando com a brilhante actuação do actor britânico Jeremy Irons, uma pequena participação de Melanie Grffith e uma prova do talento juvenil de Dominique Swain, a jovem Lolita. Uma história de amor e de ódio, de saudade e de dor, não esqueçendo o facto de ser uma película bastante erótica. De ver e voltar a carregar no "play".

8º-"O fabuloso destino de Amélie Poulin"- Mais uma obra francesa com a assinatura de Jean-Pierre Jeunet. Um enredo interessante com personagens interessantes e extremamente peculiares. Fala-nos de felicidade, alegria e amor. Sejam felizes!

9º-"Poderosa Afrodite"- Dou-vos uma pista: passa-se em Nova Iorque. Já sabem de quem é? Exactamente!! Woody Allen! O realizador mais europeu dos EUA surpreende-no mais uma vez com esta obra extramamente.....esquisita....hilariante e....adorável. Sexo e amor são os temas fulcrais deste filme super-excêntrico. Se ser estranho fossem árvores, Woody Allen acabava com a desflorestação, e por isso mesmo é que nós o adoramos!! Thank you, mr.Allen!

10º-"Lost in translation"- Neste filme se revela o talento hereditário da família Coppola, os nossos aplausos a Sofia por esta extraordinária obra.
Coppola mostra-nos a verdadeira essência do amor e tudo em que este consiste. Extrmamente imprevisível e surpreendente, a história de dois seres, o seu amor mútuo e sui-generis, o mundo de onde vieram e onde estão.
Fantástico!! Parabéns!

VIP do mês-Johnny Depp

O nosso VIP deste mês é alguém que para além de um sex symbol, excelente actor é também o mais peculiares dos actores e o mais sui generis sex symbol.

actor inteligente para filmes inteligentes, aqui o temos: Johnny Depp!

Nascido em Owensboro, EUA, no dia 9 de Junho de 1963, John Christopher Depp II viria a ser um dos maiores actores da actualidade.

Poderíamos até nunca o ver no grande ecrã se Johnny tivesse seguido a sua ideia de ser músico, mas não foi assim....felizmente;).

Johnny interpretou os mais variados papeís até hoje, todos eles acompanhando o seu crescimento a nível profissional.

Já todos o vimos em todo o tipo de registo e que em cada um deles, e cada um é especial.

Tim Burton já o promoveu para o cargo de "divo", cargo que Johnny carrega com muito prazer como já foi possível assistir em filmes como "Eduardo mãos de tesoura" (primeira parceria com Burton), em "Sleepy Hollow", na voz de Victor em "A noiva cadáver", "Charlie e a fábrica de chocolate" entre outros.

Na saga "Piratas das caraíbas" Johnny encarrega-se (brilhantemente) de interpretar o excêntrico, divertido e estranho Jack Sparrow.

Agora Johnny é mais europeu que americano, casado com uma francesa vivendo em Paris, e nós temos o maior orgulho em tê-lo no nosso continente (ao menos o continente).

Senhoras e senhores....Johnny Depp!!

-Johnny Depp e Tim Burton

VIP do mês-Johnny Depp

VIP do mês-Freddie Mercury

O VIP deste mês merece o nosso aplauso mais sonoro pela sua maravilhosa voz que até aos dias de hoje ficou nos nossos ouvidos.

Farokh Bommi Bulsara nasceu na cidade de Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colónia britânica.

O seu nome passou a ser Freddie Mercury, residente em Londres, vocalista da banda de Rock, Queen, dono de uma das vozes mais maravilhosas do mundo!!

Gay e portador de HIV e também de uma enorme coragem por ter anunciado este facto em público.

Continua a ser ídolo de muita boa gente que continua a vibrar cada vez que ouve a louca e ecléctica "Bohemian Rapsody" ou quando ouve a poderosa "Great Pretender".

Não há muito para dizer....ele era e continua a ser um Ídolo!!!

R.I.P. Freddie Mercury

Grande cliché:Super-Heróis!

Falando de capa, músculos e sorrisos encandescentes, os Super-Heróis no seu estado natural.

Alguém sabe o que está por trás de todo este esplendor?

Os super-heróis são figuras que nasceram por volta dos anos 40 (II Guerra mundial) e os mais inteligentes entenderão que daqui já alguma coisa se pode tirar da ideia-mãe. Nasceram nos E.U.A em banda desenhada para os putos e para os avós. As bombas eram lançadas na Europa, cidades eram destruídas, pessoas eram mortas, mas isso interessava? Não! Porque os super-heróis, que se deslocavam de quadradinho em quadradinho, salvavam o mundo!

O Superman foi o primeiro a nascer (já de músculos e dentes) com as suas tão famosas cuecas fora das calças, o seu "S" vistoso no peito musculado, o seu belo sorriso e figura atraente.Clark Kent que era uma pessoa normal e que passava completamente despercebida quando a vida era chata e monótona,transforamava-se num "Homem-Voador-Pára-Comboios-Que-Estão-Mesmo-A-Cair-Em-Cima-De-Ti-Ai-Socorro!" quando um comboio qualquer decidia ir mergulhar numa bela ravina.

O "Capitão América". Ora já temos aqui a aparente personificação do E.U.A em homem com asas na cabeça e escamas.Aberrações? Não! Super-Heróis!

Ninguém pode negar que a fraquesa mental dos americanos é tal que precisam de alguém com músculos para segurar no mundo, já que eles estão tão oucupados a comer hamburguers no MacDonald's. Algém que no último segund em que estão prestes a morrer consegue ter a agilidade de dar a volta por outroado e dar um soco na cara do vilão. Alguém que no final da história diga coisas profundas como: "Nós enquanto pessoas--Todos temos a liberdade e forças para lutar--pela paz!" (Capitão América-"Inimigos") ou "E o seu coração negro bate forte...enquanto a noite grita mais alto!" (Batman-"O anjo negro"). Ora, um povo que torturou, causou guerras e matou escreve coisas como "Paz"? Ora isso é que é ser "politicamente correcto"!AHAHAHAH!!

Os super-heróis são aqueles que têm um sorriso "Pepsodente" estejam eles onde estejam. Aqueles que dizem "Não entrem em pânico! Está tudo bem!" quando está uma bomba prontinha para explodir. Aqueles que por trás de um fato formal de estudante ou jornalista têm sempre um belo e foclórico fato de licra com cuecas fora das calças.Aqueles que são spre bonitos e musculados (é claro que são desenhados por feios e gordos=americanos).Aqueles que estão SEMPRE em cima do acontecimento nem que o tal incêndio seja na rua mais improvável, da cidade mais pequena do país mais ridículo que está do outro lado do planeta! QUE BELO E COMOVENTE!!!

Eles estão em todo o lado, fatos de carnaval, posters, cromos, brindes de caixas decereais, filems etc. Toda a gente gostava de ser um. Não estranhem de forem a uma loja de fatos e virem um milhão de criancinhas aos berros para ter o fato do Batman ou do Spiderman. "Filho, põe a mana colo para eu tirar uma foto de vossa com o fato de Super-Homem." e lá vai o puto pegar na irmã a chorar alarvemente enquanto o Super-Irmão tenta posar com um sorriso manchado de chocolate do "gelado de há pouco".

Precisamos de acreditar em super-heróis? Talvez...mas ees só salvam o mundo nos quadadinhos infímos da MARVEL e não no Iraque, nem no Vietname, meus senhores chama-se a isso: cliché.

A verdade é que a fraude e a hipócrisia nunca tinham sido tão bem desenhadas.

VIP do mês-Kurt Cobain

Este mês no nosso blog, temos a audácia de relembrar um dos maiores génios do rock mundial. A pergunta é: Quem não se lembra dos Nirvana? Se se lembram dos Nirvana é imperdoável não se lembrarem do nome de Kurt Donald Cobain, mais conhecido por Kurt Cobain. É o polémico, controverso, genial e precoce líder dos Nirvana, uma banda ou A banda da altura grunge dos anos 90.

Kurt teve uma vida libertina repleta de episódios negros recheados de drogas, alcóol e depressões, Kurt seria o protagonista sempre acompanhado da sua louca amada mulher, também líder de uma banda (Hole), Courtney Love. Também ela louca, controversa e muito, muito, muito polémica.

Kurt deixa a sua mulher e filha no dia de 5 de Abril de 1994, de uma maneira bastante original, uma bala no crânio.

A voz de Cobain continua viva dentro dos iPods, Cd's, vinis etc. Milhares e milhares de jovens do mundo continuam a idolatrar o seu ídolo fantasma. Os Nirvana acabaram mas continuam a ser um sucesso e quanto a Kurt Cobain....ele não queria viver mas agora é imortal!

Conversas....

Vamos imaginar que estamos numa conversa com 2 ou mais pessoas em que supostamente todos participam. Ao tentar participar nessa conversa e impedido ou porque o interrompem ou porque nem lhe deixa espaço para falar, aguarda , aguarda e aguarda a sua vez .....
Os temas vão passando mas a sua opinião sobre o tema inicial pode ser interessante...
Quando já está a perder a paciência e não tarda muito a sair da conversa , deixa-no falar.
Como não tinha expressado a sua opinião, acaba por recapitular todos os assuntos em que não lhe deram oportunidade para se exprimir.
E normalmente nessa altura todos o interrompem dizendo "onde é que essa conversa já vai " ou " ainda estas aí? " nesse momento e muito naturalmente sente-se frustrado ou no mínimo incompreendido, se for preciso ainda o mandam calar ou não ligam nenhuma a sua conversa.
Se acaba por se chatear e sair da conversa, todos se admiram muito e entre se entre perguntam ou lhe perguntam directamente o porque de estar aborrecido ou ter saído da conversa.
Nesse momento tem duas hipóteses que na maioria dos casos não resolvem nada, ou explica o porquê ficando na mesma incompreendido tenta voltar a conversa reparando que acaba sempre por acontecer o mesmo.....
Isto já lhe aconteceu ?

Quase famosos-Especial Rock- P.O.D; the living end; rise against; hed pe.

Começamos com os P.O.D.
P.O.D (payable on death) é uma banda de new-metal dos estados unidos formada em 1992 .
Ja tocaram em grandes festivais que contaram com a participaçao de bandas como linkin park, slipknot, korn etc. A banda mistura muitos elementos em sua música tal como hardcore, hardrock, hip-hop, reggae e batidas de new-metal.
O seu mais recente album lançado em 2008 é When Angels & Serpents Dance .
Este é o link para o site original dos P.O.D: http://www.payableondeath.com/
Aqui vamos apresentamos algumas fotos e vídeos deles.

The living end....

VIP do mês-Victoria Francés

Este mês, por unânima opinião, achamos que Victoria Francés deva ascender ao lugar de VIP do mês no nosso blog. Assim, mostramo-vos um pouco mais sobre esta artista. Como já sabem ela é espanhola, nasceu em Valencia a 25 de Outubro de 1982 e é licenciada em Belas Artes pela faculdade de San Carlos de Valencia.
Desempenha o seu papel de ilustradora realizando diversos trabalhos em capas de livros e obras por encargo. Desde criança que acha fascinante a beleza dos bosques galegos, onde passou grande parte da sua infância. Após ter viajado a cidades como Londres e Paris, gótico. As suas ilustrações e desenhos representam assim um mundo onírico do romantismo gótico. Inspirada pelo género das pinturas prerrafaelitas, apresenta temáticas que nos levam a um mundo simbologista, mágico e ancestral.

Mostramo-vos agora mais algumas obras da sua autoria:

Pedimos desculpa mas não pudémos postar ultimamente até porque isto era para ser criticas sociais semanais e nós falhamos duas semanas mas agora voltamos a carga:)



Esta semana falamos de "estereótipos , modelos tipo",
Pois é, engraçada a nossa sociedade...
Cria um estereotipo, aquele que lhe convém mais.
Exige que seja cumprido, mas o mais interessante é que no seu todo não se dá ao trabalho de o cumprir... e muitas das vezes quem se queixa mais do não cumprimento do mesmo nem tem capacidades para o cumprir.
Hoje em dia e como sempre uma pessoa sente-se superior ou com elevado EGO ao acusar alguém de "infringir" estes modelos.Torna-se engraçado quando esse dito acusador também não os cumpre.
A sociedade tende em procurar a perfeição ,inexistente, isto para ter algo para exercitar a mente e ter alguns objectivos de vida...
Sim porque tempo para ajudar ou apoiar o próximo e escasso, mas para apontar o dedo ao terceiro ... ficam quase como de ferias.. todo o tempo e pouco.
Genial como a sociedade cria um modelo de análise e critica a ela própria,e se auto-critica indirectamente.